Acompanhei nessa semana uma reportagem
Para nós que trabalhamos no mercado de TI, cada vez mais aquecido e com novas demandas, é ainda mais notável e aplicável o "jeitão" dos profissionais nascidos na década de 80.
Nossa geração vê com muito mais naturalidade a troca constante de empregador. Basta que alguns compromissos ou expectativas não sejam cumpridos para termos o "CV" atualizado e distribuído pelas redes de contato.
Ontem escrevi um texto aleatório sobre o aumento pela demanda de profissionais qualificados na área de TI, basicamente apontando o quão importante é o investimento em treinamentos e certificações.
Hoje li um texto muito bacana no G1, apontando as 10 áreas onde mais faltam profissionais (http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/11/veja-dez-areas-em-que-faltam-profissionais-segundo-recrutadores.html). Claro que a área de TI está lá!!
Eu acredito que a demanda por treinamentos altamente especializados, como preparatórios para o CCIE, por exemplo, tende a crescer muito no Brasil nos próximos anos. A extrema valorização dos profissionais atuais e a constante "queda de braço" entre as empresas para contratá-los, deixa claro que o mercado precisa de novos talentos.
Ainda são poucos os casos de jovens totalmente autodidatas, logo centros de treinamento especializados têm totais condições de aumentar receitas com o aumento da quantidade (e da qualidade, lógico) dos cursos oferecidos.
As empregadoras precisam investir ainda mais para manter seus profissionais atualizados e, consequentemente, motivados.
Os profissionais, por outro lado, não podem deixar que suas atualizações dependam somente do empregador. Na nossa área o investimento em educação não é opcional, é obrigatório. Todo profissional de TI precisa investir para aprender novas tecnologias, adquirir novos certificados, ganhar fluência em outro idioma, fazer novos contatos.
Afinal, se o empregador atual não der o valor a alguma especialização que você julgue importante, outro dará. Esse é o raciocínio da geração Y!!
Aos empresários, fica a dica de um nicho a ser explorado. Aos profissionais mais experientes fica a pergunta: que tal se tornarem "professores" da nova geração de profissionais?
Abraços!